Comercio de Automóveis de Qualidade: Clássicos

FIAT BERTONE

ALFA ROMEO BERLINA 2000

TRIUMPH DOLOMITE

Morris Mini 1275 GT

Mini 1000

Pequenas curiosidades

João Santos, sócio-gerente da firma João Santos Automóveis Lda, para além de uma vida profissional sempre dedicada ao comércio de automóveis novos e usados, foi também piloto de ralis no final da década de 80 e princípio da de 90.
Seguidamente será apresentado uma pequena súmula à sua carreira desportiva baseada numa crónica publicada num semanário regional.

João Santos

O troféu Seat Marbella de ralis, foi a porta de entrada no automobilismo para muitos pilotos amarantinos. Quase todos se salientaram com actuações de relevo, mas nem sempre conseguiram traduzir o andamento evidenciado em resultados finais compatíveis.

O João é um desses pilotos que na sua carreira poucas vezes foi acompanhado pela sorte, não tendo no seu palmarés os resultados que o seu andamento auspiciava. Iniciou-se em Mondim de Basto, época 1988, conseguindo um excelente terceiro lugar no troféu Marbella, à frente de pilotos como Luís Silva ou Jorge Bica.
Este resultado correspondia também ao 10º da geral, confirmando as espectativas de todos os que conheciam as suas potencialidades. Potencialidades essas, que seriam comprovadas no Rali de Famalicão, com o 5º lugar entre os bólides espanhóis, embora prefigurando já uma evolução na preparação dos automóveis dos seus adversários que o João não conseguiu acompanhar. Talvez por isso, no rali seguinte, o Vinho Alvarinho, um toque o tenho feito perder muito tempo e baixar na classificação. Em Sintra, tudo correu mal, já que debaixo de nevoeiro cerrado, uma saída de estrada colocou-o fora de prova.
Desta forma, foi para o primeiro rali de terra, rali do Centro, com a necessidade de terminar a prova, sendo apenas 9º do troféu e 13º da geral. Viria a desistir em Abrantes com problemas de suspensão, mas concluiu o campeonato com um bom 4º posto no troféu e 8º da geral no Rali Alto Douro / Régua. Nas contas do campeonato seria o 5º da geral.
No ano seguinte e depois de gorada a hipótese se competir com um Lancia Delta Integrale do grupo N, fez um esforço para se preparar melhor e voltou a fazer uma boa prova em Mondim de Basto. Contudo, os seus adversários tinham evoluído melhor os seus Seat´s pelo que acaba a prova em 5º lugar, apesar de problemas de sobreaquecimento do motor. Em Famalicão consolidou o 5º lugar do troféu, alcançando a mesma posição nesta prova. Em Monção, no Vinho Alvarinho, uma saída de estrada logo na 1ª classificativa (curiosamente no mesmo local do ano transacto) coloca-o fora de prova.
Em Sátão, o campeonato entra na fase de terra, fase aziaga para o João. Nesta prova, no decorrer da última especial, uma pedra no caminho viria a partir-lhe o carter, e consequentemente a perder todo o óleo do motor. Ocupavam a 4ª posição e poderiam, quem sabe, ir mais além. Na prova seguinte, em Abrantes e disputada sob terríveis condições atmosféricas, tudo começou por correr bem. Mas um erro do seu navegador, fê-lo penalizar 30 minutos à entrada de um controle horário e claro está arredado das posições cimeiras, quando era 2º nos Seat´s.
Apesar de tudo, conclui o campeonato com o 4º lugar no rali da Régua e 5º nas contas finais do troféu.
Algo desiludido pelos azares que o apoquentaram nestes dois anos, João Santos parou em 1990, regressando em 1991 mas de forma menos intensa, correndo apenas as provas que mais gostasse e com um automóvel que lhe desse prazer de guiar.
Assim, adquiriu um Toyota Corolla GT 16v que inscreveu em algumas provas neste ano de 91 e também em 92 e 93. Embora tivesse sempre demonstrado um andamento vivo, a verdade é que a sorte teimou em não o acompanhar o que levou a que concluísse poucas provas, onde se destacam boas prestações no rali Alto Tâmega e no rali Solverde 93 onde foi 10º da geral.
Curiosamente seria nas Rampas, um tipo de corridas em que não se mostrava muito motivado, que conseguiria algumas das suas maiores prestações, com saliência para a Rampa da Falperra 92 e 93, onde veio a ser respectivemente, 15º e 14º da geral no Campeonato da Europa de Montanha, ao qual juntou um 4º e 3º lugar na classe Turismo mas sobretudo sendo em cada uma delas o 2º melhor português, à frente de concorrentes melhor apetrechados.
Com a perda de homolgação do Corolla, optou por parar, dedicando-se nos anos seguintes ao Clube Automóvel de Amarante, onde até 2003 foi um dos mais activos dirigentes, não pondo nunca de parte um eventual regresso à competição se tal se proporcionar.